Saturday, June 14, 2008

Voa, voa borboleta


Parece que já não consigo expressar nada do que sinto, que o meu coração ficou mudo e que as palavras que corriam nas minhas veias secaram. Já nada parece fazer sentido outra vez... Deixei-te lentamente fazeres o que querias de mim e agora deixaste mesmo de fazer parte da minha vida mas é verdade, não posso mais ficar acorrentada a um lugar a quem eu não digo nada, tenho que abrir as minhas asas e voar de vez. (Mas é tão bom quando estamos juntos, nem que seja por breves minutos, são tão intensos, tão extraordinários.)
Não... não posso mesmo ficar aqui, preciso de alguém que reconheça o meu valor ou que pelo menos gabe as minhas bonitas asas.

Quero ser uma borboleta prestes a levantar voo.
Diana Fernandes Carneiro

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