Tuesday, November 13, 2007


"Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida..
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida

É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira

Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão..
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão (...)"

Rui Veloso - Nunca me esqueci de ti

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